O Que Jesus Fez Por Nós
- Jesus virou pobre, para que nós pudéssemos ser ricos.
2 Cor 8:9 "pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos."
- Jesus nasceu, para que nós pudéssemos nascer de novo.
João 1:14; 3:2,7 "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai….. 'Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.' "
- Jesus virou servo, para que nós pudéssemos ser filhos.
Gal 4:6-7 "E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! 7 De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus."
- Jesus não teve lar, para que nós pudéssemos ter um lar celestial.
Mat 8:20 "Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça." ….
João 14:2 "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar."
- Jesus passou fome, para que nós fôssemos fartos para sempre.
Mat 4:2 " E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome."
João 6:50 "Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça."
- Jesus teve sede para que nós pudéssemos ser saciados para sempre.
João 19:28 "Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede!"
João 4:13-14 "13 Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; 14 aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede"
Jesus foi despido, para que nós pudéssemos ser vestidos.
Mat 27:27-28 "27 Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. 28 Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate;" Gal 3:26-27 " 26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; 27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes."
- Jesus foi desamparado, para que a gente nunca fosse abandonado.
Mat 27:46 "Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"
Mat 28:20b "…E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século."
- Jesus foi amarrado, para que nós pudéssemos ser libertados.
Mat 27:1-2 "Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; 2 e, amarrando-o, levaram-no e o entregaram ao governador Pilatos."
João 8:33-36 " 34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. 35 O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
- Jesus foi feito pecado, para que nós fossemos justificados.
2 Cor 5:21 " Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus."
- Jesus morreu para que nós pudéssemos viver.
João 5:24 "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida."
- Jesus desceu para que nós pudéssemos subir.
João 6:38 "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou."
1 Tess 4:16-17 " 16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor."
-- adaptado de Larry Farthing [em www.hermeneutica.com.br]
Volte! Se você errou o caminho.
Jonas, como todos nós fazemos, estava chamando a Deus na sua angústia. Ele estava chamando a Deus em meio um sofrimento causado por ele mesmo! Se ele tivesse feito o que Deus lhe tinha dito para fazer ( Jonas 1:1-3 ),ele não teria ficado preso na barriga de um peixe grande. Em vez de ignorar os gritos de Jonas, Deus ouviu sua voz e o respondeu.
Isso me deixa muito animada porque podemos crer que como Deus fez com Jonas, Ele também irá responder nossas orações, não importa o quão encrencados estejamos. Vale ressaltar também que Deus não guarda nossas orações em uma pasta e as esquece ali. Não! Não importa o quão ruim e confusos estamos, não precisamos nos preocupar pensando que Deus está ocupado estando zangado demais com nossos erros para responder às nossas orações . Ele sempre tem tempo para nós. Nós nunca pegaremos Deus em um momento ruim. Ele nunca evita se comunicar conosco. Ele sempre responde às nossas chamadas. É sempre a resposta que queremos? Não! Mas, é a melhor resposta que podemos receber. É uma resposta que nos traz de volta a Deus, assim como a resposta dada a Jonas o levou de volta para Deus. Meu irmão, mesmo que você tenha errado no trajeto e se perdido no caminho, você não está sozinho, Deus está pronto para ouvir você. Ele quer você de volta. Volte para Deus. Seja receptivo a Sua resposta.
Eugenia Oliveira
Halloween Gospel - Evangelho sincretizado.
Em um ambiente marcado por poucas luzes, ao som de muito thrash metal, numa decoração onde abóboras se fazem presentes, dezenas de jovens vestidos de preto, dançam efusivamente naquilo que denominam de Festa de Elohin, vulgarmente conhecido como Halloween Gospel.
Ficou surpreso? Pois é, eu também! Parece que alguns dos evangélicos continuam teimando em se superar quanto as suas invencionices.
Infelizmente em nome da espiritualidade e do gospel, a fé bíblica-cristã tem sido comercializada de modo escandaloso. Ah! Preciso lhe confessar uma coisa: Estou cansado dessa coisa denominada “Gospel”! Estou farto de gente que se locupleta em nome de Deus! Estou cansado do mercantilismo evangélico, da prosperidade desprovida da ética, bem como dos profetas mercadores dessa geração.
Prezado leitor, sem sombra de dúvidas, as sandices cometidas por alguns que tomam o nome de Deus, nos deixam profundamente envergonhados. Ora, é imprescindível que entendamos que do ponto de vista bíblico não se é possível misturar o santo com o profano, até porque, o que está por trás do Halloween são pressupostos absolutamente demoníacos, os quais se contrapõem veementemente a todo conceito evangélico-cristão.
Por favor, pare e pense comigo:
“Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Nesta data comemorava-se o ano novo dos feiticeiros. Por causa disto, os espíritos vagavam soltos e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida. Havia também no fim de outubro o festival da colheita, conhecido como "Samhain", também chamado de "O Senhor dos mortos", onde se faziam grandes fogueiras para assustar os espíritos. Para que estes fossem embora, as pessoas saiam pelas ruas carregando velas acesas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Nos Estados Unidos o Halloween chegou no século 19, e o nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum que o primeiro. Tanto o nabo quanto a abóbora são símbolos de imortalidade e juntando-se ao preto que significa a morte em muitas culturas, fazem o par perfeito para o ritualismo macabro e demoníaco. Na década de 20 a antiga tradição virou brincadeira e hoje é uma das principais festas do país. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo "trick or treat" literalmente travessuras ou bons tratos, para ganhar doces, tudo isto nos dia das bruxas.”
Com esse background histórico lhe pergunto: O que o santo evangelho de Cristo tem haver com isso? Claro que nada.
Amados, 31 de outubro não é dia para se comemorar ou celebrar o Halloween dos “evangeli-wicca”, antes pelo contrário, esta data obrigatoriamente deveria remeter-nos aos idos de 1517, quando o monge alemão Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante.
31 de outubro se aproxima e com ele a possibilidade de refletirmos a luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente assim, poderemos novamente sair deste momento preocupante e patológico da Igreja evangélica.
Uma nova reforma Já!
Soli Deo Gloria,
Renato Vargens
A adoração não é parte de sua vida; ela é a sua vida.
Ore por seu filho!
Tenho uma notícia preocupante para compartilhar. A convivência com adolescentes me ensinou, que por mais que nos esforcemos, nós realmente não temos o controle final, se o adolescente vai escolher a porta estreita que conduz à vida (Mateus 7:14) ou a porta larga que conduz à perdição.
A compreensão de que precisamos desesperadamente depender de Deus é a boa notícia. Precisamos desistir da idéia ingênua de que nós, pais e conselheiros de adolescentes, podemos ditar as escolhas deles e escolher o portão espiritual que eles irão percorrer.
Ore regularmente . Traga toda a preocupação, sonho e o desejo sobre o seu filho a Deus em oração fervorosa e persistente. (Lucas 18:1-8 contém uma grande parábola sobre a oração persistente, que deve ter sido escrita para os pais dos adolescentes.) Dois dos melhores momentos que você tem para orar com o seu filho é no caminho da escola (supondo que você vai levá-lo) e ao deitar-se independentemente da idade.
Ore por seu futuro casamento, relacionamentos, atividades, desafios, tentações.
Ore ofensivamente . Peça a Deus para proteger o seu filho diariamente de outros que possam ser má influência. Considere também pedindo a Deus para ajudar a detectar se o seu filho tem feito as coisas direito para que você possa encorajá-lo a fazer escolhas certas.
Ore defensivamente . Em mais de uma ocasião, procure a ajuda do Senhor para que Ele afaste de seu filho amigos de caráter duvidoso.
De vez em quando nós percebemos que um dos nossos adolescentes parece estar nos enganando, mas nós nunca poderíamos estar absolutamente certos. E, nessas situações temos pedido a Deus para nos ajudar a ter discernimento se ele estiver fazendo algo errado. E, tudo vem às claras.
Ore intensamente . Uma das disciplinas espirituais mais incompreendidas da vida cristã é a oração acompanhada de jejum (a desistência de alimentos para um determinado período de tempo). Apesar de o jejum não ganhar pontos com Deus, Ele, no entanto a Palavra de Deus diz que devemos orar e jejuar (ver Mateus 6:16-18) e promete recompensar-nos se o fizermos corretamente.
Ore sempre que Deus trouxer seu filho a mente. Pode ser que naquele exato momento, o seu filho esteja enfrentando uma circunstância de extrema importância.
Ore com seu filho . É fácil fazer da oração um diálogo, exclusivo entre você e Deus. Porque não incluir seu filho nestes momentos. Faça com que a adolescência do seu filho esteja repleta de momentos especiais em que você e seu filho se ajoelhem e orem juntos.
Nada pode proteger melhor seu filho que dedicar tempo em oração.
Tiago 5:16 nos diz: "A oração eficaz de um justo pode realizar muito.
Eugenia Oliveira
Paixão versus Amor!
Quando você está apaixonado, tudo gira em torno da outra pessoa. A tendência é negligenciar sua família. Você perde o interesse nas coisas que costumavam interessá-lo antes. Os amigos se sentem postos de lado.
Quando você ama é diferente. O amado pode ser a pessoa mais importante do mundo para você. Ao invés de negligenciar outros relacionamentos, você acrescenta uma nova e maravilhosa relação a todas as demais que já possui.
A paixão impede que você veja qualquer defeito na outra pessoa. Ninguém pode dizer nada.
Quando se trata de amor, você admite os defeitos do ente amado, mas ama apesar deles. O amor não é cego, mas a paixão é.
Na paixão, as brigas matam o relacionamento e tendem a tornar-se mais freqüentes e mais graves. No amor acontece o contrário. O amor sobrevive às brigas e estas se tornam menos freqüentes e menos feias.
Na paixão o ciúme é exagerado. No amor o ciúme é de zelo. Na paixão o efeito é destrutivo. No amor o efeito é construtivo.
A paixão pode transformar-se às vezes, em amor verdadeiro. Mas se você convenceu-se de que se trata de paixão sem futuro, desista. Remova a flecha com todo cuidado, logo que esteja certo da decisão, fale imediatamente com ele ou ela. Se ele ou ela ameaçar fazer mal a si mesmo, o que provavelmente não acontecerá, você não poderá ser responsabilizado por sua sinceridade.
Um relacionamento mantido sob pressão de ameaça não vale a pena.
Edson Souza
O amor jamais acaba
O amor jamais acaba
Mauricio ZágariVivemos uma época em que o amor entre dois indivíduos de sexos opostos virou algo descartável, superficial, egoísta. O amor que se propaga em nossos dias pela mídia e pela cultura não tem nada a ver com o bíblico. É carnal, impaciente, maldoso, inveja, se vangloria, se orgulha. O amor da nossa civilização maltrata, procura seus interesses, se ira facilmente, guarda rancor. Não quer sofrer, em nada crê, nada espera, nada suporta. É um amor banal e fugaz. Às vezes acredito que se ouvíssemos mais “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim, compreenderíamos muito, mas muito mais sobre o amor idealizado por Deus para a humanidade do que uma enormidade de corinhos que se cantam por aí nas igrejas. O amor em que eu creio é o que o poeta canta:
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Minha primeira ideia polêmica é que o amor verdadeiro dura por toda a vida – é eterno. “O amor jamais acaba”, diz 1 Coríntios 13.8. Quando ouço alguém dizer “o amor acabou”, me perdoe, mas em minha opinião o que havia era outro tipo de sentimento, fosse atração, carinho, uma grande amizade, devoção, companheirismo, o que for… mas não amor. Pois o amor é aquele que supera a esperança, que supera a fé, que permanece. Sei da exegese, sei do ágape, sei do amor divino, mas também sei que o amor verdadeiro foi criado por Deus para perdurar. Alguém com um mínimo de conhecimento bíblico consegue acreditar que Deus criou o amor para acabar? Que Deus criou algo tão entranhável, transformador, vital e extraordinário com prazo de validade? Acreditar nisso seria ir contra a essência do próprio Deus que é eterno e é amor.
Sei que serei apedrejado por pessoas que darão milhões de justificativas para explicar por que um relacionamento “que era amor” deixou de ser. Ouvi de tudo quando dava aula em seminário e conversava sobre isso com meus alunos. “Ah, fulano mudou”; “ah, a coisa esfriou”; “ah, o sexo não estava bom”; “ah, com o tempo comparei fulano com outros e vi que ele não me amava”… acredite, ouvi de tudo. Mas o que vejo na Bíblia e no cotidiano é que amor é uma vez na vida. É para sempre. “O amor jamais acaba”. Por isso, também creio que só se ama de verdade uma pessoa na vida. Pode-se até gostar de algumas, mas…AMAR? É algo que tem nome e sobrenome, é coisa para apenas um dos indivíduos que cruzarão nossa existência.
Vinícius de Morais que me perdoe, mas “que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure” é pura filosofia mundana, é uma grande balela. Não é bíblico. Novelas, filmes, músicas, conversas de botequim e outros meios de proliferação cultural do mundo tentam nos convencer que amor “é bom enquanto dura”. Pois eu creio que, se é amor, dura até a morte. Às vezes, o sentimento é tão forte que vai além dela. Já comentei aqui no APENAS de uma amiga querida que me disse que até hoje, dez anos após a morte do noivo, aindo o ama. Creio que isso sim é amor.
Já ouvi também que em casais que ficam casados por muito tempo “o sentimento muda”. Que “vira carinho”, “vira companheirismo”. Também não acredito nisso. Conheço casais idosos que estão juntos há 40, 50, 60 anos e que se AMAM de verdade, como dois adolescentes. Que gostam de caminhar de mãos dadas, que se mandam bilhetinhos apaixonados, que morrem de saudades um do outro. Que, ao falecer um, o outro definha de desgosto e parte pouco tempo depois. Não, não creio que amor que seja amor vire companheirismo. Não acredito que maçãs virem pêras só porque o tempo passou e as frutas passaram muito tempo convivendo no mesmo cesto. Maçãs serão sempre maçãs.
Apocalipse 19.7 compara a união de Cristo com a Igreja como a relação de amor entre um homem e uma mulher: “Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou”. Alguém consegue imaginar que esse casamento chegará a um fim? Ou que o amor que Cristo sente pela Igreja vai acabar? Ou se transformar em “amizade”? Ou em “companheirismo”? Por que Deus – que não faz absolutamente nada à toa – escolheria justamente essa metáfora para apresentar a união final e eterna entre Jesus e os seus escolhidos? Se fosse algo que acabasse com o tempo, seria essa a imagem adotada? Do amor entre um homem e sua noiva?
Me perdoem os pragmáticos, mas não, nada me convence que o amor verdadeiro não é aquele que dura eternamente.
Felizes são os que constroem uma vida junto com aqueles que realmente amam. Pois aí o divórcio será uma possibilidade impossível. E especulo que Jesus permite o divórcio em apenas uma exceção, as práticas sexuais ilícitas ["Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério" (Mt 19.9)] por saber que a parte vilipendiada amava de fato a que a vilipendiou a ponto de sofrer tanto que não conseguiria continuar convivendo com a memória daquela atitude ilícita. E faço questão de frisar aqui: creio firmemente que mesmo nessas situações a primeira opção e o padrão ideal de Deus seja a reconciliação. “Eu odeio o divórcio”, diz o Senhor, o Deus de Israel” (Ml 2.16).
Sou um romântico? Pode ser. Sou utópico? Talvez. Acredito no que muitos consideram impossível? Acredito. Mas é o que vejo a partir da Bíblia e pela observação das relações ao meu redor. E deixo, com toda petulância que você me permite, um conselho ao jovem cristão (ou não) que estiver lendo este post: ponha o teu sentimento à prova antes de se casar, de um modo muito simples: pense se você daria sua vida por aquela outra pessoa. Pense se você se atiraria na frente da bala caso alguém disparasse um tiro em direção à pessoa amada. Pois essa foi a prova máxima que Deus deu de que amava sua noiva: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Jesus se atirou na frente da bala para nos salvar, de braços abertos e peito exposto. Eu descobri que amo a mulher que amo quando caiu a ficha de que eu morreria no seu lugar. Por isso sei que a amo: eu daria minha vida pela dela.
Ou seja: quer ter certeza de que ama alguém? Assegure-se de que você ofereceria alegremente sua vida por ela. Se a resposta for “sim”, você a ama de verdade. Pois esse é o padrão que Jesus nos legou: Ele amou tanto e tão eternamente sua noiva que abdicou de si por ela. Se você ficar na dúvida… não se case, pois pode não ser amor.
Tomara que seja. Pois aí você terá a alegria de viver algo maravilhoso, transformador e magnífico, que “jamais se acaba”. Algo tão grandioso e que curiosamente cabe em apenas quatro letras, apesar de ser transbordante.
Termino este post com uma frase não-canônica de Nelson Rodrigues, que não saiu da Bíblia, mas que se encaixa nela como uma luva: “Todo amor é eterno. Se não é eterno, não era amor”.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Qual é o problema de namorar um não-cristão.
Por Renato Vargens
"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?"
Caro leitor, escolher uma pessoa que compartilha da mesma fé e sonhos é fundamental a construção de um namoro equilibrado e saudável. Como escrevi no meu livro "Namoro.com", o namoro deve ocorrer entre pessoas que estejam em igualdade de situações. O fato de existir discrepâncias espirituais pode proporcionar um seriíssimo problema relacional entre aqueles que se gostam.
Do ponto de visto bíblico o namoro entre não cristãos e cristãos é absolutamente desaconselhável. Paulo, ao escrever aos coríntios ordena que um cristão ao se casar, deve fazê-lo “somente no Senhor”. Obviamente isso proíbe o casamento com incrédulos e, portanto, namorá-los.
Vale a pena lembrar o que a Confissão de Fé de Westminster diz a respeito do casamento entre cristãos e não cristãos: “A todos os que são capazes de dar um consentimento ajuizado, é lícito casar, mas é dever dos cristãos casar somente no Senhor; portanto, os que professam a verdadeira religião reformada não devem casar-se com infiéis, papistas ou outros idólatras; nem os piedosos prender-se a jugo desigual por meio do casamento com os que são notoriamente ímpios em suas vidas, ou que mantêm heresias perniciosas”